Saber como argumentar na redação do Enem é algo que não pode ser subestimado. Afinal, a prova de Redação representa uma fatia generosa da sua nota.
A ideia é que você expresse sua opinião de maneira lógica, demonstrando um pensamento crítico afiado e uma excelente habilidade de escrita. O texto dissertativo-argumentativo precisa ser bem estruturado e sucinto, com uma introdução cativante, um desenvolvimento consistente e uma conclusão que amarre tudo e traga uma proposta de intervenção.
É no desenvolvimento que o seu poder argumentativo pode brilhar. E, neste conteúdo, vou te dar dicas cirúrgicas para garantir que isso aconteça. Aproveite!
Índice
Distribuição da argumentação
Numa boa redação do Enem, a organização da argumentação é crucial para a clareza e eficácia. O desenvolvimento, situado entre a introdução e a conclusão, é onde o candidato expande seus argumentos, sustentando a tese apresentada.
A estrutura ideal inclui parágrafos distintos para cada ideia, dedicando um argumento por parágrafo. Isso facilita a leitura e o entendimento. Cada parágrafo inicia com uma frase-tema introduzindo o argumento, seguida de explicações, exemplos ou dados que o fundamentam.
Como existe um limite de 30 linhas, o mais certeiro é sempre limitar o desenvolvimento a dois parágrafos, cada um focado em um argumento específico. A escrita deve ser objetiva, mas ainda aprofundada o suficiente para funcionar bem.
Relação argumento-tese e qualidade argumentativa
Quando se trata de como argumentar na redação do Enem, a parceria entre tese e argumentos é decisiva. A tese — aquela ideia central que representa a sua opinião — é a espinha dorsal do texto. A argumentação se organiza em torno dela para dar apoio e sustentação, além de convencer quem está lendo.
Ao desenvolver o texto, garanta que os argumentos e a tese sejam peças do mesmo quebra-cabeça. Traga detalhes e explicações que fortaleçam sua ideia central e mostrem por que sua tese é válida.
Os elementos que fazem a diferença na argumentação da redação do Enem são um mix de coisas que se combinam para criar um texto firme, convincente e que faz sentido. Confira os principais a seguir:
- Base: a argumentação precisa ser construída em cima de fatos concretos e uma lógica que faça sentido. Tente mostrar domínio do assunto (mesmo se não tiver) e juntar informações para apoiar suas ideias;
- Repertório: quanto mais você souber sobre o tema, melhor. Dados históricos, frases de quem entende do assunto, notícias — quanto mais variedade, melhor fica a argumentação;
- Concisão: nada de enrolação. A argumentação deve ser direta e fácil de entender;
- Equilíbrio nos adjetivos: eles são como tempero. Dão mais sabor aos argumentos, mas, se exagerar, estraga;
- Originalidade: nada de copiar ou só repetir o que está nos textos de apoio. Pense por si e construa uma dissertação autêntica;
- Estrutura: uma boa argumentação tem começo, meio e fim bem definidos;
- Conexão com o tema: a argumentação tem que andar de mãos dadas com o tema da redação. Então, foco no enunciado.
Dicas de estruturação
Saber como argumentar na redação do Enem envolve estruturar bem os parágrafos do desenvolvimento. A seguir, vou te apresentar duas abordagens diferentes: uma começa com o argumento e termina retomando a tese; a outra é exatamente o contrário.
Estrutura 1: argumento; “portanto”; tese
Aqui, você começa destacando um argumento que sustenta sua posição. Depois, usa uma conjunção conclusiva para retomar aquela ideia central que apresentou na introdução. Aqui vai um exemplo:
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A educação precária no Brasil compromete as oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens, contribuindo para a perpetuação das desigualdades sociais e econômicas. Portanto, é crucial que o Estado implemente políticas voltadas para a melhoria do sistema educacional, garantindo recursos adequados e formação adequada aos professores.
As conjunções têm a função de conectar ideias, e as conjunções conclusivas são um subtipo delas. Elas conduzem, geralmente, a uma consequência ou inferência a partir do que foi discutido. Além de ”portanto”, algumas palavras dessa categoria são:
- “Logo”;
- “Assim”;
- “Então”;
- “Por conseguinte”;
- “Por isso”;
- “Dessa forma”.
Estrutura 2: tese; “porque”; argumento
Ao usar essa fórmula, você já começa reforçando a tese. Em seguida, fornece os argumentos que justificam isso, conectando-os com uma conjunção explicativa. Por exemplo:
É imprescindível que o governo invista mais na saúde pública, porque a qualidade do atendimento nos hospitais e postos de saúde é essencial para garantir a dignidade humana e o direito à vida. A insuficiência de recursos e a má gestão resultam em filas extensas e na falta de medicamentos e equipamentos, além de um atendimento que, muitas vezes, não corresponde às necessidades básicas da população.
Outras conjunções explicativas são:
- “Já que”;
- “Uma vez que”;
- “Visto que”;
- “Como” (quando indica causa);
- “Na medida em que”;
- “Tendo em vista que”.
FÓRMULA | DESCRIÇÃO | CONJUNÇÕES |
ARGUMENTO; “PORTANTO”; TESE | Inicia o parágrafo com um argumento que sustenta a posição do autor, seguido pela conjunção conclusiva “portanto”. Em seguida, retoma a tese apresentada na introdução, conectando o argumento à ideia central do texto. | Conclusivas: portanto, logo, assim, então, por conseguinte, por isso, dessa forma |
TESE; “PORQUE”; ARGUMENTO | Inicia o parágrafo reforçando a tese apresentada na introdução, seguida pela conjunção explicativa “porque”. Em seguida, fornece os argumentos que justificam a tese, conectando-os à ideia central do texto. | Explicativas: porque, já que, uma vez que, visto que, como, na medida em que, tendo em vista que |
8 tipos de argumentos
Para saber como argumentar na redação do Enem, é indispensável conhecer as possibilidades. A seguir, vou detalhar como diferentes estilos de argumentação podem ser classificados e aplicados.
1. Comprovação
Nesse tipo de argumento, a ideia é consolidar uma afirmação trazendo dados, estatísticas ou pesquisas. A fonte deve ser explícita e a citação, precisa. Isso traz credibilidade às suas afirmações, mostrando que condizem com a realidade.
Exemplo
Segundo um estudo recente da Comissão de Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, 16,8% das crianças em idade escolar do Estado estão fora da sala de aula. Em termos nacionais, a média de evasão na faixa etária de 4 a 17 anos fica em 5,7%. Para além da necessidade de ampliação dos investimentos em educação, é urgente que o governo avalie profundamente as demais questões sociais que contribuem para essa realidade e construa novas políticas públicas — sobretudo junto às famílias em condição de vulnerabilidade — que permitam reverter este quadro.
2. Autoridade
Aqui, você cita uma figura reconhecida ou com autoridade no assunto para apoiar suas afirmações. Isso pode aparecer entre aspas, mas é difícil se lembrar das palavras exatas. Além disso, parafrasear (ou seja, transformar em citação indireta) ajuda a adequar a informação ao seu estilo de escrita.
Exemplo
Apesar de representar uma evolução não alcançada por alguns países desenvolvidos, o acesso universal à saúde no Brasil, implementado com a criação do SUS em 1990, ainda não atingiu sua plenitude. A descontinuidade dos investimentos estaduais e federais sobrecarrega as prefeituras, responsáveis pela gestão dos serviços. Em uma palestra, Dráuzio Varella destacou que a saúde como direito universal é uma demagogia. Prestes a completar 30 anos, o SUS precisa de um choque de gestão para evitar ser “vendido” como vilão da saúde e evitar sua extinção.
3. Exemplificação (ou ilustração)
Essa é uma forma de dar vida à sua ideia. Você pega casos concretos, reais ou até fictícios (mas deixando isso claro) para ilustrar suas afirmações. Esse método torna ideias complexas mais acessíveis, além de deixar o texto mais envolvente.
Exemplo
Situação real:
Recentemente, o Senado aprovou dois projetos para combater a violência doméstica, coincidindo com o 13º aniversário da Lei Maria da Penha no Brasil. Um dos projetos trata do recolhimento imediato de armas de fogo do agressor, enquanto o outro define a competência dos Juizados de Violência Doméstica para questões de divórcio e separação. Esses avanços indicam progresso na abordagem da violência contra a mulher, mas também ressaltam a necessidade de enfrentar esses abusos de forma mais abrangente, dado que persistem em números alarmantes no país.
Situação fictícia:
Uma mulher é assaltada ao deixar uma agência bancária, mesmo durante o dia e em uma rua movimentada. Esse cenário, infelizmente, é uma realidade em cidades de médio porte, onde a insegurança é uma preocupação constante. A incidência desses eventos destaca a urgência de mudar hábitos devido à falta de ações do Estado para proporcionar mais segurança às famílias. No entanto, também levanta questionamentos sobre se a segurança pública no Brasil se tornou uma batalha perdida.
4. Comparação
Essa estratégia é sobre achar pontos em comum entre situações para fortalecer sua perspectiva. Basicamente, implica dizer que, se tal coisa já foi feita de alguma maneira, é possível que seja feita novamente em outra situação. Aqui, cabe ter cuidado com comparações absurdas, para não errar o pulo.
Exemplo
Medellín, na Colômbia, passou por uma transformação notável dos anos sob controle do narcotraficante Pablo Escobar ao início da década de 1990. Antes a cidade mais violenta do mundo, tornou-se um exemplo de combate à criminalidade, com investimentos que foram além da segurança. Além da qualificação da polícia, o Estado se fez presente nas comunidades pobres, inovou no transporte público e implementou programas de geração de renda e proteção ao meio ambiente. Essas iniciativas contribuíram para a redução da desigualdade social, o crescimento significativo do PIB e do turismo e a instalação de empresas na cidade.
5. Alusão histórica
Viajar no tempo pode ser uma ótima jogada. Muitas vezes, a história nos ajuda a entender e enfrentar melhor os desafios do presente. O uso de contexto histórico é um dos meus recursos preferidos, porque é muito eficaz para demonstrar seu conhecimento de mundo ao avaliador. No meu curso de redação, tenho uma aula inteira só sobre alusões históricas.
Exemplo
As mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto em nível nacional em maio de 1933, durante a eleição para a Assembleia Constituinte. Em 1928, muitas mulheres já se alistaram como eleitoras no Rio Grande do Norte, e em 1929, Alzira Soriano tornou-se prefeita de Lajes, marcando um marco significativo. Apesar de serem a maioria do eleitorado, as mulheres enfrentam desafios em um cenário político predominantemente masculino e marcado pelo machismo. Em 2012, pela primeira vez na história, as candidaturas femininas atingiram 30% do total em uma eleição, destacando a persistência das barreiras de gênero e a necessidade contínua de esforços para promover a participação e representação igualitárias das mulheres na política brasileira.
6. Causa e consequência
É como ligar os pontos: esse argumento apresenta uma sequência lógica de eventos, destacando a relação entre os porquês e as repercussões. Essa abordagem é especialmente útil ao discutir tópicos complexos ou questões que exigem uma análise sutil.
Exemplo
A falta de planejamento estrutural ao longo das últimas décadas, aliada aos estímulos para aquisição de veículos particulares em detrimento do transporte coletivo, resultou em um problema generalizado nas cidades brasileiras: o trânsito saturado. A percepção de status associada à posse de veículos agravou a situação, levando a um caos em muitos municípios. Para abordar esse problema, é crucial implementar intervenções tanto materiais, como melhorias na infraestrutura viária, quanto socioculturais, envolvendo a comunidade e os governantes em uma mudança de postura.
7. Consenso
Esse tipo aproveita ideias sobre as quais quase todo mundo, de certa forma, já concorda. Ou seja: é surfar na onda do senso comum. Mas atenção: não é por ser consenso que a ideia não precisa ser bem explicada.
Exemplo
A expansão dos investimentos em educação é crucial para evitar uma deterioração ainda maior na qualidade e alcance do sistema de ensino brasileiro. Sugerir abruptamente que o Ensino Superior foi excessivamente valorizado em detrimento de outras etapas, justificando cortes que podem prejudicar atividades, é arriscado. O Brasil pode investir satisfatoriamente da creche à faculdade, abrangendo os níveis Fundamental e Médio, desde que as políticas públicas para a educação sejam tratadas como programas permanentes, não como caprichos de gestões transitórias. Governos podem mudar, mas as instituições e seus legados perduram. Portanto, é essencial conceber a Educação como um modelo contínuo, evitando remendos constantes que atendam a interesses duvidosos.
8. Contra-argumentação
Nessa modalidade, a ideia é antecipar argumentos opostos e rebater. Essa estratégia ajuda a evitar possíveis objeções e persuadir o leitor. Também torna a escrita se torna mais clara e convincente, demonstrando um conhecimento aprofundado.
Exemplo
Defensores da criminalização do aborto no Brasil muitas vezes simplificam o problema, argumentando que o uso de métodos contraceptivos seria suficiente para evitar gestações indesejadas. No entanto, essa abordagem desconsidera a complexidade da realidade, especialmente em um país onde 55% das gravidezes não são planejadas, segundo um estudo da Fundação Getúlio Vargas. Falhas do Estado em fornecer métodos contraceptivos de longa duração, como o Dispositivo Intrauterino (DIU), contribuem para esse cenário, especialmente em regiões com discrepâncias significativas nos serviços públicos, conforme apontado por dados do Data SUS. Atribuir o problema exclusivamente a escolhas individuais ignora desafios sistêmicos, bem como a necessidade de políticas públicas eficazes para garantir acesso universal a contraceptivos e informações adequadas.
TIPO DE ARGUMENTO | DESCRIÇÃO |
Comprovação | Consolida uma afirmação por meio de dados, estatísticas ou pesquisas, utilizando fontes explícitas para conferir credibilidade às afirmações. |
Autoridade | Cita uma figura reconhecida ou com autoridade no assunto para apoiar as afirmações, podendo ser apresentada entre aspas ou parafraseada. |
Exemplificação | Ilustra ideias por meio de casos concretos, reais ou fictícios, tornando-as mais acessíveis e envolventes, sem deixar de esclarecer a natureza fictícia quando aplicável. |
Comparação | Estabelece pontos em comum entre situações para fortalecer a perspectiva, evitando comparações absurdas que comprometam a argumentação. |
Alusão Histórica | Utiliza alusões a eventos ou personagens históricos para enriquecer a argumentação, demonstrando conhecimento e proporcionando insights para enfrentar desafios contemporâneos. |
Causa e Consequência | Apresenta uma sequência lógica de eventos, destacando a relação entre causas e consequências, especialmente útil ao discutir tópicos complexos ou questões que exigem análise sutil. |
Consenso | Explora ideias amplamente aceitas, surfando no senso comum, mas enfatizando a necessidade de uma explicação clara e convincente, mesmo em questões consensuais. |
Contra-argumentação | Antecipa e rebate argumentos opostos, ajudando a evitar objeções e persuadindo o leitor, além de tornar a escrita mais clara e convincente ao demonstrar conhecimento aprofundado sobre o tema. |
Conclusão
Quando se trata de como argumentar na redação do Enem, vale ressaltar a importância de manter uma estrutura lógica e coerente. As duas opções de estrutura apresentadas — seja começando com o argumento e retomando em seguida a tese, seja começando com a tese e desdobrando para o argumento — oferecem caminhos diferentes para costurar as ideias.
Faça escolhas estratégicas quanto aos tipos de argumentos. Argumentos por comprovação, de autoridade, exemplificação, comparação, alusão histórica e causa e consequência, bem como a tática da contra-argumentação, são ferramentas poderosas para fortalecer sua tese e evidenciar um pensamento crítico refinado.
No fim das contas, a escolha de como argumentar na redação do Enem deve refletir seu conhecimento prévio e sua habilidade de desenvolver cada ponto de forma consistente e fundamentada.
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Perguntas frequentes
Como argumentar na redação do Enem?
Para argumentar bem na redação do Enem, garanta argumentos sólidos que reforcem a tese, recorra a conhecimentos diversificados e priorize a clareza e objetividade. Lembre-se, também, de ser original, focar no ponto principal e escolher o tipo de argumento segundo o que você domina.
Quais os principais tipos de argumentos na redação?
Oito tipos de argumentos eficazes para usar na redação do Enem são: por comprovação, por autoridade, por exemplificação, por comparação, por alusão histórica, por causa e consequência, por consenso e contra-argumentação. Escolha o que melhor reflete seus conhecimentos e garanta conexão direta com a tese central.
Qual a importância de saber como argumentar na redação?
A prova de Redação representa boa parte da nota do Enem. Ao argumentar bem, você expressa sua opinião de forma lógica e coerente, demonstrando pensamento crítico e habilidade de escrita. Uma argumentação sólida e lógica pode convencer o avaliador da validade da tese, resultando em uma pontuação mais alta.
Que erros de argumentação são comuns no Enem?
Erros muito comuns incluem usar argumentos superficiais ou vagos, fazer generalizações excessivas, apresentar dados sem embasamento e apresentar informações equivocadas. Também são recorrentes a falta de progressão lógica, o exagero no uso de conectivos e a falha no uso de conjunções.
Como fazer uma argumentação coerente?
Dedique um parágrafo a cada argumento e reforce suas ideias com dados, exemplos e outros recursos para dar credibilidade e profundidade. Busque clareza e concisão, bem como coerência entre tese e argumentos. Aplique bem os conectivos para assegurar a cadência lógica.
Qual a relação entre tese e argumentos?
A tese representa a ideia central defendida pelo candidato. Os argumentos são elementos que sustentam e reforçam esse ponto de vista. Os argumentos precisam apoiar e fortalecer a tese, estabelecendo uma relação de coesão com ela.
Como garantir unidade temática ao longo do texto?
Garantir a unidade temática no texto envolve um foco consistente no tema proposto, da introdução à conclusão. Garanta que cada parágrafo contribua com a tese central, evitando desvios que comprometam a coesão. A unidade temática garante uma apresentação clara e eficaz das ideias.
Por que limitar o desenvolvimento a dois parágrafos?
O limite de linhas na redação do Enem torna a concisão crucial. Restringir o desenvolvimento a dois parágrafos proporciona uma estrutura mais organizada, além de incentivar a escrita mais direta e persuasiva, otimizando o espaço disponível.
Por que seguir um modelo de estrutura argumentativa?
Uma fórmula de estrutura argumentativa ajuda na organização e clareza ao texto. Adotar um modelo prévio facilita a criação de uma redação mais coesa, com início, meio e fim bem definidos. Isso ajuda o candidato a focar na tese central e apresentar bons argumentos.
Qual a importância de um repertório de conhecimentos vasto para a redação?
Um repertório de conhecimentos diversificado enriquece a argumentação com informações relevantes e atualizadas. Quanto mais variedade, incluindo dados históricos, números, citações e notícias, mais robusta será a base argumentativa. Isso demonstra ao avaliador uma compreensão abrangente do tema.
Aprenda os segredos de cada competência na Redação do ENEM através de um treinamento completo feito por um ex-avaliador do INEP.